A informação vem na esteira do memorando firmado nesta terça-feira (22) entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, no balneário russo de Sochi.
"Dentro de uma semana, dois batalhões adicionais serão enviados à Síria", disse a fonte.
Logo após a assinatura do memorando, o ministro da Defesa da Rússia, Sergei Shoigu, declarou que os recursos da Polícia Militar russa na Síria eram, por enquanto, suficientes para efetuar as patrulhas acordadas, mas que em um futuro próximo seriam necessários mais equipamentos.
Na ocasião, o ministro disse que sua equipe estudava a necessidade de tropas adicionais.
Memorando russo-turco
De acordo com o ponto cinco do memorando assinado pelos presidentes, forças russas e sírias devem atuar em conjunto para garantir que as milícias curdas – o principal alvo das operações turcas – irão se retirar para uma distância mínima de 30 km da fronteira com a Turquia.
A retirada das milícias curdas deve ser realizada no período de 150 horas após as 12h00 do horário local, 6h00 no horário de Brasília, de quarta-feira, 23 de outubro de 2019.
Após a retirada, forças russas e turcas iniciarão patrulhas conjuntas na região de fronteira, com uma profundidade máxima 10 km no território sírio. As patrulhas serão feitas nas regiões a leste e a oeste da área da atual operação turca Fonte de Paz, à exceção da cidade de al-Qamishli.