Localizado nas profundezas do mar Negro, próximo da Bulgária, o cemitério possui 60 navios naufragados datados do período entre 400 a.C. até o século XIX.
Vale destacar que o local possui pouco oxigênio e, por isso, as estruturas de madeira das embarcações não se deterioram com o passar do tempo, segundo o tabloide Daily Star.
Para os geólogos marinhos William Ryan e Walter Pitman, o dilúvio mencionado na Bíblia teria tido sua origem no mar Negro, há 7.600 anos. No entanto, eles acreditam que o derretimento das calotas polares foi gradual e que elevou o nível do Mediterrâneo a pouco e pouco, transformando um pequeno lago de água doce no Mar Negro que hoje conhecemos.
Agora, os cientistas esperam compreender a teoria do dilúvio de Noé através de amostras de solo subaquático da "zona morta".
O principal objeto do estudo seria encontrar evidências que expliquem a catastrófica e repentina inundação global.
Entretanto, a Drª. Zdravka Georgieva afirma que "os geofísicos e outros especialistas do Centro Oceanográfico de Southampton acreditam que não há evidências que apoiem a teoria da elevação brusca do nível do mar", ou seja, o nível teria aumentado, mas gradualmente.
O local foi encontrado com a ajuda de um sonar e de veículos subaquáticos de controle remoto, que permitiram aos arqueólogos criar modelos 3D de cada um dos naufrágios.