Trump confirmou a morte do líder do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países), Abu Bakr al-Baghdadi, durante uma operação das forças especiais norte americanas em Idlib, na Síria.
A declaração foi feita na Casa Branca, após uma rusga contra um "alvo altamente importante", realizada durante a madrugada de sábado para domingo em Barisha, fronteira com a Turquia.
"Na noite passada, os EUA levaram o terrorista número um do mundo à justiça. Abu Bakr al-Baghdadi está morto", ressaltou Trump.
O Observatório Sírio para os Direitos Humanos informou que ao menos nove pessoas morreram depois que oito helicópteros e um caça realizaram intensos bombardeios por aproximadamente duas horas contra supostas posições do Daesh na zona, enquanto os combatentes respondiam com armas pesadas.
Video purports to show operation to kill ISIS leader last night pic.twitter.com/QXZleMbwbk
— Borzou Daragahi 🖊🗒 (@borzou) October 27, 2019
Vídeo mostra suposta operação que teria matado o líder do Daesh na última madrugada.
Uma fonte de alto escalão do Pentágono afirmou à Newsweek que o líder do Daesh havia sido encontrado no complexo, e que ele morreu juntamente com duas de suas esposas após a operação militar ao acionar seus coletes suicidas.
Cooperação genial da Rússia
Trump também afirmou que os EUA contaram com a troca de informações de Moscou.
"A Rússia nos tratou de forma genial, eles abriram [o espaço aéreo], voamos sobre uma área [de voo] russa, a Rússia foi genial", declarou Trump.
Além disso, o presidente norte-americano afirmou que o Iraque também se comportou de forma "excelente", ressaltando que os EUA "tiveram uma grande cooperação".
"Os combatentes do Daesh são odiados pela Rússia e por alguns destes países da mesma forma que são odiados por nós. E é por isso que eu digo que eles devem começar a fazer mais parte da luta agora, e acho que eles serão capazes de fazê-lo", ressaltou Trump.
O Ministério da Defesa da Turquia afirmou que houve uma "troca de informações e coordenação entre as autoridades militares" dos EUA e da Turquia antes de a operação ser realizada.
O comandante das Forças Democráticas da Síria (FDS), Mazloum Abdi, ressaltou que as FDS também colaboraram no "trabalho de inteligência conjunta".