Para o presidente turco, o anúncio da morte da liderança do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) é um "ponto de virada" na luta contra terrorismo, acrescentando que a Turquia está determinada a continuar contribuindo, na luta contra o terror.
A fala de Erdogan foi publicada em sua conta oficial no Twitter:
Having paid the dearest price in the fight against Daesh, PKK/YPG, and other terrorist organizations, Turkey welcomes this development.
— Recep Tayyip Erdoğan (@RTErdogan) October 27, 2019
I am confident that a decisive struggle against terrorism, in line with the spirit of alliance, will bring peace to all of humanity.
O assassinato do líder do Daesh marca um ponto de virada em nossa luta conjunta contra o terrorismo. A Turquia continuará apoiando os esforços antiterror - como fez no passado. Tendo pago o preço mais alto na luta contra o Daesh, PKK / YPG [Partido dos Trabalhadores do Curdistão e Unidades de Proteção do Povo Curdo] e outras organizações terroristas, a Turquia saúda essa notícia. Estou confiante de que uma luta decisiva contra o terrorismo, alinhada ao espírito de aliança, trará paz a toda a humanidade.
O terrorista fez sua primeira aparição na mídia em 2014, quando o Daesh se declarou um califado sob a liderança de al-Baghdadi. Desde então, ele foi manchete várias vezes sendo alegado morto.
No início do dia, o presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a morte de al-Baghdadi na província síria de Idlib e agradeceu à Rússia, Iraque, Síria e Turquia por sua assistência no curso da operação.
A Rússia, em particular, foi elogiada pela contribuição ao abrir o espaço aéreo sírio sob seu controle para a frota norte-americana de helicópteros alcançar al-Baghdadi, afirmou o presidente dos EUA.
Morte de al-Baghdadi não foi confirmada pela Defesa russa
Mais cedo, o Ministério da Defesa da Rússia afirmou ainda não possuir dados fidedignos sobre a realização de uma operação pelos EUA em Idlib para a eliminação do líder do Daesh.
A declaração do major-general e representante do órgão, Igor Konashenkov, acrescentou ainda que nenhum ataque aéreo por parte dos EUA foi registrado em Idlib nos últimos dias. O oficial também afirmou que o número crescente de países que afirmam ter participado da operação coloca em dúvida a veracidade das informações.