O presidente para a Segurança Nacional e Política Exterior do Parlamento iraniano, Mojtaba Zannour, havia ameaçado os israelenses no início do mês, afirmando que "se Israel ou a América cometerem um erro, Israel não viverá por mais de vinte ou trinta minutos", conforme citou o Instituto de Investigação dos Mídia do Oriente Médio, MEMRI.
"Estamos empregando uma estratégia de guerra assimétrica", afirmou Zannour, explicando que seu país está pronto para tornar as forças de seus inimigos menos eficazes, aproveitando suas fraquezas.
"Os EUA possuem 36 bases na região [...] A mais próxima é a que está em Bahrein, e a mais distante é a da ilha de Diego García no oceano Índico", afirmou o oficial, citado pelo The Jerusalem Post.
"Nossos drones estão prontos e rastreando cada mudança nas forças das bases militares dos EUA . Temos registro de fogo contra a maioria das forças inimigas na região. Se dispararem, serão atingidos. Quando o líder [Ali Kamenei] afirmou que os dias de 'bater e fugir' passaram, ele não estava brincando [...]", enfatizou.
O oficial citou ainda o caso do drone norte-americano abatido no estreito de Ormuz, no golfo Pérsico, afirmando que o incidente havia servido de exemplo.
Zannour concluiu dizendo que o país está em posição de fazer exigências e possui um forte sistema de Defesa e mísseis com a inscrição "Morte a Israel".
A relação entre Irã e Israel continuam tensas, já que as Forças de Defesa de Israel (IDF) seguem com ataques aéreos contra supostos alvos militares iranianos na Síria. Por sua vez, os iranianos afirmam que apenas possuem conselheiros em território sírio para combater o terrorismo na região e que o país nega o direito de existência de Israel.