Durante coletiva de imprensa na segunda-feira (28), Esper comentou que o objetivo de Washington é impedir o acesso do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em vários outros países) a esses recursos, sem especificar que recrutamento militar permanecerá nesta região da república árabe.
"As tropas dos EUA permanecerão posicionadas nesta área estratégica para impedir o acesso do Daesh a estes recursos vitais. E responderemos com força militar esmagadora contra qualquer grupo que ameace a segurança de nossas forças lá", declarou a repórteres no Pentágono.
Esper acredita que os campos de petróleo de Deir ez-Zor tenham sido usados pelo grupo terrorista "para financiar seu terror", e especificou que "também fornecem uma fonte crítica de fundos para as Forças Democráticas da Síria (FDS)" que visam manter os campos de prisão do Daesh e continuar a luta contra este grupo terrorista.
Banditismo estatal
Quando perguntado se as forças norte-americanas vão negar o acesso das forças russas e sírias aos campos de petróleo no nordeste do país sírio, Esper respondeu que sim.
"Nesse caso, queremos ter certeza de que as Forças Democráticas da Síria (FDS) tenham acesso aos recursos para guardar as prisões, para armar suas próprias tropas, para nos ajudar na derrota da missão Daesh", comentou.
No sábado (26), o Ministério da Defesa da Rússia criticou a declaração de Washington, garantindo que "capturar e manter o controle militar sobre os campos de petróleo no leste da Síria é simplesmente o banditismo estatal internacional".
As declarações surgem depois que o presidente norte-americano, Donald Trump, afirmou que as forças dos EUA mataram o líder terrorista Abu Bakr al-Baghdadi na cidade síria de Idlib e agradeceram à Rússia, Iraque, Síria e Turquia pela ajuda relevante.
O ministério russo salientou que não tinha obtido quaisquer dados fiáveis sobre a operação dos EUA e tinha razões para questionar a sua veracidade.