A Força Aérea dos EUA estabeleceu um cronograma altamente ambicioso para a produção do bombardeiro da próxima geração Raider B-21, planejando o primeiro voo até o final de 2021 e sua entrada em serviço em meados de 2020.
O B-21 está alegadamente a ser desenvolvido tendo em mente as capacidades das defesas antiaéreas da Rússia, Coreia do Norte e particularmente da China, destinando-se a ser capaz de atingir alvos fortemente fortificados na China Ocidental, onde o país mantém seus próprios recursos estratégicos, tais como mísseis balísticos DF-5.
O bombardeiro está previsto substituir os bombardeiros B-2 e o envelhecido B-1B atualmente em serviço. A aquisição já prevista de mais de 200 jatos permitirá à Força Aérea expandir significativamente sua frota de bombardeiros.
O B-2 Spirit custa aproximadamente US$ 2 bilhões (R$ 7,98 bilhões) por aeronave, e é o jato de combate de maior e mais cara manutenção do mundo para operar. Um ex-funcionário sênior do Departamento de Defesa dos EUA, Frank Kendall, expressou sérias dúvidas quanto ao andamento do programa.
"Ficarei espantado se eles conseguirem isto dentro do prazo e dos custos", disse o ex-funcionário, citado pelo portal Military Watch, opinando que não "apostaria" em um primeiro voo até o final de 2021.
Um programa paralelo para desenvolver um caça de sexta geração, o Air Dominance Fighter, especificamente para escoltar o B-21, também está em andamento. Programas paralelos para desenvolver bombardeiros da próxima geração estão atualmente em execução na China e na Rússia com os programas H-20 e PAK DA, respetivamente. O H-20 deve entrar em serviço antes do B-21 no início da década de 2020.