Após a operação das forças especiais dos EUA no noroeste da Síria, na qual Washington afirma que o líder do Daesh (grupo terrorista proibido na Rússia e em outros países) foi eliminado, o corpo mutilado foi imediatamente levado "para uma instalação segura para confirmar sua identidade por meio de testes forenses de DNA", disse o general do Exército dos EUA Mike Milley em coletiva de imprensa.
"A eliminação dos seus restos mortais foi feita e está completa e foi tratada de forma adequada […] Não estamos preparados, no momento, para liberar [as provas]", informa o Pentágono.
De acordo com o general, embora o ataque e os subsequentes processos de identificação e "eliminação" do corpo tenham sido documentados em numerosas fotografias e vídeos, ainda não passaram por um "processo de desclassificação".
Evidências concretas
O chefe do grupo terrorista do Estado Islâmico foi alegadamente sepultado no mar de acordo com a tradição islâmica, assim como o ex-líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden.
A equipe de monitoramento da ONU sobre grupos terroristas disse anteriormente que o anúncio dos EUA sobre a morte de al-Baghdadi parecia "confiante", mas que o caso ainda não foi confirmado com evidências concretas.
O Ministério da Defesa da Rússia questionou pelo menos parte da história, observando que, apesar das afirmações do presidente norte-americano Donald Trump, Moscou nunca abriu o espaço aéreo sírio sob seu controle para jatos americanos, e não registrou nenhum ataque aéreo da coalizão dos EUA na área.