O submarino estava em operação no mar Branco quando disparou o míssil contra um alvo na península de Kamchatka, no extremo oriente do território russo.
A reação do público britânico foi imediata. "Por que a Rússia não estaria se rearmando? Ela está rodeada pela OTAN e pelos EUA", comentou o usuário Headofofficelacky.
"Depois de [Boris] Yeltsin, a Rússia precisou aprimorar a sua tecnologia de mísseis submarinos nucleares, que era da década de 80. Nós não podemos rir da desgraça alheia, uma vez que o Reino Unido, líder em energia nuclear, não tem mais conhecimentos especializados para desenvolver armamentos submarinos", constatou Peter.
"Feliz por estar a 6,5 mil quilômetros deste lugar", escreveu o usuário fairtoall.
Alguns comentários lamentaram que a humanidade, mesmo nos dias de hoje, ainda desenvolva este tipo de armamento.
O usuário BangBangGear notou que "na verdade pouco importa o quão desenvolvido é um novo armamento. Os antigos já são mais do que o suficiente para nos destruir a todos".
"Sempre me impressionou o fato de gastarmos tanto tempo, recursos e esforços para nos destruirmos uns aos outros, para destruir o lugar em que vivemos", manifestou Bol.
Míssil 'Bulava' e novo submarino nuclear
O Bulava (designado pela OTAN como SS-NX-30) é um míssil balístico intercontinental trifásico, capaz de carregar até dez ogivas nucleares guiadas individualmente. O míssil pode atingir alvos a distâncias de até 8 mil quilômetros.
O submarino Knyaz Vladimir é o quarto de uma nova geração de submarinos nucleares russos. A embarcação mede cerca de 170 metros de comprimento, têm um deslocamento de 24.000 toneladas e pode transportar até 16 mísseis balísticos intercontinentais, como o Bulava.
Seu nome é uma homenagem ao príncipe Vladimir, que liderou o Reino de Kiev e de Novgorod entre os anos de 980 e 1015.