A produção de células solares ocorreria através de uma substância conhecida como perovskite, e forneceria eletricidade para que os astronautas possam ficar por mais tempo na superfície lunar ou marciana, cita o comunicado da agência norte-americana.
"Este material [perovskite] é uma descoberta relativamente nova, e possui diversas vantagens para a tecnologia solar", conforme o comunicado.
Além disso, o material seria um incrível condutor de eletricidade, e pode ser transportado para o espaço em forma líquida, para posteriormente ser impresso em painéis na Lua ou em Marte.
A @NASATechnology project is working to develop printable solar cells that could power habitats on the Moon. More about the new materials being tested by @NASAGlenn engineers and plans to demo them in space: https://t.co/aVUFZBEYr2 pic.twitter.com/NSHlvkkLbM
— NASA, but Sp🕸️🕸️ky (@NASA) October 30, 2019
A NASA está trabalhando para desenvolver células solares impressas, que poderiam ajudar na permanência humana na Lua. Os novos materiais estão sendo testados pelos engenheiros da NASA, e planejam demonstrá-los no espaço.
Com apenas um litro da solução os astronautas teriam material suficiente para gerar um megawatt de energia solar, o que significa um valor maior do que o necessário para operar a Estação Espacial Internacional.
Estas células solares no espaço poderiam exigir uma nova tecnologia, conhecida como eletropulverização.
"A eletropulverização funciona como uma impressora jato de tinta, executando a montagem de forma rápida, fácil e eficiente. Exigindo um pequeno recipiente para depositar a solução de perovskite, que é aproximadamente 250 vezes mais fina que o cabelo humano", ressalta o comunicado.
O maior defeito do material seria que ele apresenta uma fraqueza com relação à humidade, o que dificulta sua utilização na Terra, entretanto, é ideal para ser utilizado em missões no espaço.
Com isso, a NASA pretende estabelecer a presença humana na Lua e em Marte, com o próximo destino requerendo uma permanência de no mínimo dois anos.