O chefe do Comando Central dos EUA, general Kenneth Mackenzie, falou em coletiva de imprensa sobre o ataque, gravado em vídeo, ao prédio onde alegadamente o líder do Daesh (grupo terrorista proibido da Rússia e demais países) se encontrava.
"Aqui vemos o local [...] onde al-Baghdadi estava escondido. Como eu notei anteriormente, esta instalação isolada se situava na província de Idlib, no noroeste da Síria", afirmou Mackenzie.
De acordo com o general americano, durante a operação os militantes abriram fogo "sobre as forças americanas que realizam o ataque aéreo".
Mackenzie também disse que o líder terrorista se explodiu junto com dois filhos e não três, como relatado anteriormente pelo presidente norte-americano Donald Trump.
A identidade de al-Baghdadi foi confirmada por uma análise especial de DNA, que confirmou com absoluta precisão que ele havia sido morto, disse o comandante. O corpo dele foi sepultado no mar, confirmou.
Em 27 de outubro, Trump anunciou a liquidação de al-Baghdadi na Síria. O líder terrorista teria detonado um colete suicida depois de ter sido encurralado em um túnel, durante a operação militar americana.
Liquidação de al-Baghdadi
Abu Bakr al-Baghdadi era conhecido como líder do Daesh desde 2014, quando anunciou o estabelecimento de um "califado islâmico" no Oriente Médio.
Desde então, os meios de comunicação social relataram repetidamente sobre a sua liquidação, que nunca chegou a ser confirmada.
O Ministério da Defesa da Rússia disse que não tem informações confiáveis sobre a operação dos EUA, enquanto o Kremlin observou que não tinha recebido confirmação oficial da liquidação do líder terrorista. O porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov, acrescentou que, se a morte de al-Baghdadi for confirmada, então pode-se falar de uma contribuição séria de Donald Trump para a luta contra o terrorismo internacional.