O drones farão o patrulhamento da costa e do mar Báltico, prontos para rastrearem alvos marítimos e terrestres, ajudando os aviões, artilharia e sistemas de mísseis costeiros.
Os drones Forpost, que pesam aproximadamente 450 quilos, possuem autonomia de até 17 horas e alcance de 250 quilômetros a partir do operador.
Além disso, o Forpost pode realizar missões em quaisquer condições climáticas e é equipado com sistemas optoeletrônicos de identificação de alvos. Futuramente, deve receber estações de radar, conforme o jornal russo Izvestia.
Para além de detectar alvos aéreos e marítimos, o Forpost também apoia na detecção de mísseis de cruzeiro e antinavio ou artilharia costeira que possam ser disparados em sua direção.
"Estes dispositivos podem patrulhar durante muito tempo e são especialmente úteis para operações no mar", destacou o especialista militar Anton Lavrov.
A utilização desses veículos aéreos não tripulados para controlar a situação ao longo das fronteiras é muitas vezes mais barato do que utilizar aviões de reconhecimento, além de serem mais rápidos e consumirem menos combustível.
O Ministério da Defesa russo deve também entregar nos próximos meses drones Orion para defesa da região de Kaliningrado, na região do Báltico.
O Orion é um drone de reconhecimento e ataque com um peso de aproximadamente 1.000 quilos, podendo transportar até 200 quilos de carga útil, o que permite o transporte de munições guiadas. Além disso, ele pode voar continuamente mais de um dia.
O Corsar é semelhante ao Forpost, porém é mais pesado e maior. Em seu interior, ele possui além de equipamentos ópticos, dispositivos para guerra eletrônica, bem como um radar, além de ser capaz de realizar ataques contra alvos terrestres com mísseis e bombas aéreas.