A informação foi divulgada na terça-feira (5) pela Associação Brasileira de Investidores (Abradin). Segundo a associação, o acordo tem irregularidades e pode prejudicar a concorrência global do setor.
Conforme publicou o jornal Folha de São Paulo, a Abradin pretende se reunir com acionistas minoritários da Embraer - que possuem até 2% da empresa - em uma tentativa de impedir o acordo com a Boeing.
O acordo segue sob escrutínio da União Europeia que deve ter uma posição final sobre a transação até fevereiro de 2020.
A Abradin acredita que o acordo afeta a concorrência globa no setor de aeronaves de médio porte, uma vez que as concorrentes não conseguem preencher o lugar da Embraer no mercado.
Haveria também uma questão estatutária da Embraer, que segundo a Abradin, aponta a necessidade de uma oferta pública das ações da empresa.
No Supremo Tribunal Federal (STF), uma ação do PDT também tenta barrar o acordo, assim como uma ação no Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) proposta por Ciro Gomes.