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Confronto entre apoiadores de Morales e oposição eclode na Bolívia

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Protestos da oposição boliviana, liderada pelo político Carlos Mesa, tiveram início após as eleições presidenciais de 20 de outubro. O Supremo Tribunal Eleitoral anunciou a vitória de Evo Morales, mas oposição acusa o governo de fraude eleitoral.

O partido do atual presidente, Movimento ao Socialismo (MAS), alcançou 2.889.074 votos, equivalente a 47,07%. O principal partido de oposição, a Comunidade Cidadã (CC), obteve 2.240.894 votos, ou 36,51%. A vantagem, de pelo menos 10,55% dos votos, daria a vitória a Evo Morales, sem a necessidade de enfrentar Carlos Mesa em um segundo turno.

Protestos contra os resultados das eleições iniciaram antes mesmo da conclusão da apuração dos votos. O líder de oposição Carlos Mesa denunciou os resultados como fraudulentos. Na semana das eleições, manifestantes atearam fogo a colégios eleitorais em diversas cidades do país.

O governo denunciou que a oposição tenta desestabilizar o país e mobilizou as suas bases, que saíram às ruas para defender os resultados eleitorais. Em 31 de outubro, protestos na província de Santa Cruz se tornaram violentos. 

Nesta quinta-feira (07), o governo boliviano e a Organização dos Estados Americanos (OEA) iniciarão auditoria no processo eleitoral, para investigar as denúncias de fraudes.

© REUTERS / Kai PfaffenbachManifestantes gesticulam durante protestos entre apoiadores do processo eleitoral e oposição, na cidade de La Paz, em 5 de novembro de 2019.
Manifestantes gesticulam durante protestos entre apoiadores do processo eleitoral e oposição, na cidade de La Paz, em 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Manifestantes gesticulam durante protestos entre apoiadores do processo eleitoral e oposição, na cidade de La Paz, em 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / David MercadoManifestante coloca uma paródia de carta de renúncia do Presidente Evo Morales nas ruas da cidade de La Paz, no dia 5 de novembro de 2019.
Manifestante coloca uma paródia de carta de renúncia do Presidente Evo Morales nas ruas da cidade de La Paz, no dia 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Manifestante coloca uma paródia de carta de renúncia do Presidente Evo Morales nas ruas da cidade de La Paz, no dia 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachA demonstrator puts up a mock resignation letter for Bolivia's President Evo Morales on a wall of a ministry building during a protest against Morales in La Paz, Bolivia November 5, 2019.
Столкновения между протестующими против нового избрания президентом Эво Моралеса и полицией, Боливия - Sputnik Brasil
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A demonstrator puts up a mock resignation letter for Bolivia's President Evo Morales on a wall of a ministry building during a protest against Morales in La Paz, Bolivia November 5, 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachTropa de choque se posiciona para enfrentar manifestantes, que construíam barricadas improvisadas, durante confronto entre manifestantes.
Tropa de choque se posiciona para enfrentar manifestantes, que construíam barricadas improvisadas, durante confronto entre manifestantes - Sputnik Brasil
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Tropa de choque se posiciona para enfrentar manifestantes, que construíam barricadas improvisadas, durante confronto entre manifestantes.
© REUTERS / Kai PfaffenbachManifestante, protegido com máscara de gás, atira bomba de gás lacrimogênio durante protestos em La Paz, ocorridos no dia 31 de outubro de 2019.
Manifestante, protegido com máscara de gás, atira bomba de gás lacrimogênio durante protestos em La Paz, ocorridos no dia 31 de outubro de 2019 - Sputnik Brasil
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Manifestante, protegido com máscara de gás, atira bomba de gás lacrimogênio durante protestos em La Paz, ocorridos no dia 31 de outubro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachHomem ferido é acudido pela polícia, durante conflito entre manifestantes na cidade de La Paz, nesta terça-feira (5).
Homem ferido é acudido pela polícia, durante conflito entre manifestantes na cidade de La Paz, nesta terça-feira (5) - Sputnik Brasil
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Homem ferido é acudido pela polícia, durante conflito entre manifestantes na cidade de La Paz, nesta terça-feira (5).
© REUTERS / David MercadoManifestante segura uma bomba de gás lacrimogênio nas mãos, em meio à conflitos entre manifestantes na Bolívia, no dia 5 de novembro.
Manifestante segura uma bomba de gás lacrimogênio nas mãos, em meio à conflitos entre manifestantes na Bolívia, no dia 5 de novembro - Sputnik Brasil
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Manifestante segura uma bomba de gás lacrimogênio nas mãos, em meio à conflitos entre manifestantes na Bolívia, no dia 5 de novembro.
© REUTERS / Kai PfaffenbachTropa de choque tenta afastar bomba de gás lacrimogênio atirada por manifestante, durante confronto em La Paz, no dia 5 de novembro de 2019.
Tropa de choque tenta afastar bomba de gás lacrimogênio atirada por manifestante, durante confronto em La Paz, no dia 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Tropa de choque tenta afastar bomba de gás lacrimogênio atirada por manifestante, durante confronto em La Paz, no dia 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachHomem com vestes típicas dos índios andinos joga pedras, durante confronto entre manifestantes em função dos resultados das eleições presidenciais de outubro de 2019.
Homem com vestes típicas dos índios andinos joga pedras, durante confronto entre manifestantes em função dos resultados das eleições presidenciais de outubro de 2019 - Sputnik Brasil
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Homem com vestes típicas dos índios andinos joga pedras, durante confronto entre manifestantes em função dos resultados das eleições presidenciais de outubro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachMembros da tropa de choque coordenam ação durante confrontos entre manifestantes na cidade boliviana de La Paz, em 5 de novembro de 2019.
Membros da tropa de choque coordenam ação durante confrontos entre manifestantes na cidade boliviana de La Paz, em 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Membros da tropa de choque coordenam ação durante confrontos entre manifestantes na cidade boliviana de La Paz, em 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachManifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes contrários aos resultados se encaram em meio a protestos, em La Paz, em 5 de novembro de 2019.
Manifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes contrários aos resultados se encaram em meio a protestos, em La Paz, em 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Manifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes contrários aos resultados se encaram em meio a protestos, em La Paz, em 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachTropa de choque observa fogo ateado durante confrontos entre manifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes que acusam o governo de fraude eleitoral, em La Paz, em 5 de novembro de 2019.
Tropa de choque observa fogo ateado durante confrontos entre manifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes que acusam o governo de fraude eleitoral, em La Paz, em 5 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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Tropa de choque observa fogo ateado durante confrontos entre manifestantes que acatam os resultados das eleições e manifestantes que acusam o governo de fraude eleitoral, em La Paz, em 5 de novembro de 2019.
© REUTERS / Kai PfaffenbachGrupo acode uma mulher durante confronto entre manifestantes que eclodiu na cidade boliviana de La Paz, nesta terça-feira (5).
Grupo acode uma mulher durante confronto entre manifestantes que eclodiu na cidade boliviana de La Paz, nesta terça-feira (5). - Sputnik Brasil
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Grupo acode uma mulher durante confronto entre manifestantes que eclodiu na cidade boliviana de La Paz, nesta terça-feira (5).
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