"Embora os EUA tenham sido líderes mundiais em pesquisa de sistemas hipersônicos por muitas décadas, não planejávamos utilizar esta tecnologia como arma", disse o porta-voz da Força Aérea dos EUA, tenente-coronel Robert Carver, em uma declaração à Newsweek.
"Aqueles que procuram ser nossos adversários decidiram usar essa tecnologia como arma, o que criou um desequilíbrio nas capacidades de combate, que devemos enfrentar", complementou.
Na opinião de Carver, a implantação de armas hipersônicas é a maior prioridade técnica e de pesquisa dos Estados Unidos.
"Continuamos fazendo este trabalho para que não haja dúvidas sobre nossa capacidade de manter o domínio do campo de batalha em todos os cenários de guerra", disse o porta-voz do Pentágono.
Armas hipersônicas
Em fevereiro, o presidente russo Vladimir Putin anunciou a fabricão em série dos mísseis estratégicos hipersônicos Avangard, com ogiva planadora, e o teste bem-sucedido do míssil de cruzeiro antinavio hipersônico Tsirkon.
Segundo o líder russo, a tarefa das novas armas russas é exclusivamente garantir a segurança face às crescentes ameaças ao país, observando que Moscou continuará desenvolvendo suas capacidades de defesa.
Em 2018, o Exército dos EUA começou a trabalhar no míssil ar-terra ARRW. Em paralelo, os EUA estão criando um míssil hipersônico de longo alcance para a Força Aérea. No total, a criação do e do HCSW custará ao orçamento dos EUA quase um bilhão e meio de dólares.