Morales apelou aos bolivianos para "cuidar pacificamente da democracia e da Constituição Política do Estado para preservar a paz e a vida como bens supremos acima de qualquer interesse político".
Hermanas y hermanos, nuestra democracia está en riesgo por el golpe de Estado que han puesto en marcha grupos violentos que atentan contra el orden constitucional. Denunciamos ante la comunidad internacional este atentado contra el Estado de Derecho.
— Evo Morales Ayma (@evoespueblo) November 9, 2019
Irmãos e irmãs, a nossa democracia está em risco por causa do golpe de Estado que foi posto em marcha por grupos violentos que põem em risco a ordem constitucional. Denunciamos perante a comunidade internacional este atentado contra o Estado de Direito.
"A unidade do povo será a garantia para o bem-estar da Pátria e a paz social", sublinhou o presidente boliviano.
Por sua vez, o partido do governo Movimento ao Socialismo (MAS) convocou os militantes do partido político para manter uma "posição firme e mobilização permanente".
O governo da Bolívia desmentiu que tenha ocorrido a mobilização de militares após surgimento de uma série de motins da polícia em vários departamentos na noite de 8 de novembro.
Após a vitória nas eleições presidenciais do atual presidente da Bolívia, Evo Morales, o líder da oposição, Carlos Mesa, não reconheceu os resultados e pediu um 2º turno. Após a recusa da comissão eleitoral, os apoiadores de Mesa saíram às ruas e provocaram manifestações violentas.