O Fundo Monetário Internacional (FMI) concordou com o pacote de resgate de três anos para o Paquistão em abril — seu 13º programa de resgate para a nação do sul da Ásia desde o final da década de 1980.
"As políticas do governo começaram a dar frutos, ajudando a reservar o acúmulo de vulnerabilidades e a restaurar a estabilidade econômica. Os déficits externos e fiscais estão diminuindo, a expectativa é de que a inflação diminua", disse o FMI, segundo a agência de notícias Reuters.
O FMI disse que as perspectivas econômicas de curto prazo do Paquistão permanecem praticamente inalteradas desde a aprovação do programa em abril, com o fortalecimento gradual da atividade e a inflação média que devem desacelerar no ano fiscal de 2020. No entanto, os riscos domésticos e internacionais permanecem e os desafios econômicos estruturais persistem.
O Paquistão aumentou as taxas de juros no ano passado para controlar a inflação alta, que caiu de 11,37% em setembro para 11,04% em outubro.
O governo do primeiro-ministro Imran Khan, que assumiu o poder em agosto, obteve alívio temporário de aliados próximos, como China e Arábia Saudita, com empréstimos de curto prazo no valor de mais de US$ 10 bilhões para proteger reservas em moeda estrangeira e aliviar as pressões econômicas.