O ministro boliviano de hidrocarbonetos, Luis Alberto Sánchez, publicou a carta de demissão por meio de sua conta no Twitter.
"Hoje, mais do que nunca, precisamos que o país volte ao normal. Publico minha renúncia irrevogável ao cargo", escreveu.
Em uma decisão pessoal e breve, o ministro de Minas, César Navarro, confirmou sua renúncia ao cargo que ocupava e deixou o gabinete ministerial.
No último dia 10 de novembro, várias autoridades do Movimento ao Socialismo renunciaram a suas posições.
Hoy más que nunca necesitamos que el país regrese al camino de la paz social y de la unidad. Pensando en el bien nacional y el respeto a la vida, hago pública mi renuncia irrevocable al cargo de Ministro de Hidrocarburos. pic.twitter.com/JpXj7CKKSj
— Luis Alberto Sánchez (@LuisSanchezMH) November 10, 2019
Hoje, mais do que nunca, precisamos que o país retorne ao caminho da paz social e unidade. Pensando no bem nacional e no respeito à vida, faço pública minha renúncia irrevogável ao cargo de Ministro de Hidrocarbonetos
As renúncias mais recentes foram do governador de Cochabamba, Ivan Canelas, e de outros candidatos a deputados e senadores do partido político Movimento ao Socialismo.
A ministra do Esporte, Tito Montaño, e a vice-ministra das Relações Exteriores, Carmen Almendras, também renunciaram.
Essa onda de demissões ocorre depois que a OEA deu um resultado preliminar e pediu novas eleições porque foi possível verificar a manipulação dos resultados.
No sábado (10), o presidente Evo Morales convocou novas eleições e disse que há uma tentativa de golpe no país.