Trump chama renúncia de Evo Morales na Bolívia de 'momento significativo para a democracia'

© Yuri GripasU.S. President Donald Trump speaks with reporters on the South Lawn of the White House in Washington, U.S., before his departure to Camp David, August 30, 2019.
U.S. President Donald Trump speaks with reporters on the South Lawn of the White House in Washington, U.S., before his departure to Camp David, August 30, 2019. - Sputnik Brasil
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O presidente dos EUA, Donald Trump, divulgou um comunicado nesta segunda-feira, classificando a recente renúncia do presidente boliviano Evo Morales de "momento significativo para a democracia no Hemisfério Ocidental".

A declaração de Trump ocorre depois de Evo Morales ter anunciado renúncia do cargo presidencial, no dia 10 de novembro, após pressão nas ruas e dos militares.

"Após quase 14 anos e sua recente tentativa de anular a constituição boliviana e a vontade do povo, a partida de Morales preserva a democracia e abre caminho para que o povo boliviano tenha suas vozes ouvidas", diz o comunicado divulgado pela Casa Branca.

"Os Estados Unidos aplaudem o povo boliviano por exigir liberdade e os militares bolivianos por cumprirem seu juramento de proteger não apenas uma pessoa, mas a constituição da Bolívia", acrescentou a nota.

"Esses eventos enviam um forte sinal aos regimes ilegítimos da Venezuela e da Nicarágua de que sempre prevalecerão a democracia e a vontade do povo. Estamos agora um passo mais perto de um hemisfério ocidental completamente democrático, próspero e livre", conclui o comunicado.

O país sul-americano vive momentos de instabilidade depois de relatos de fraudes eleitorais durante o pleito presidencial, realizado em outubro. A tese sobre fraudes eleitorais foi reforçada pelo recente relatório da Organização dos Estados Americanos (OEA), que encontrou "manipulações claras" do sistema de votação usado nas eleições presidenciais.

Além de Morales, o vice-presidente da Bolívia, Álvaro Garcia, e a presidente do Senado, Adrianna Salvatierra, e Victor Borda, presidente da Câmara Baixa do Parlamento, também renunciaram.

Atualmente, a líder da oposição, Jeanine Áñez Chávez, assumirá as rédeas como líder interina da Bolívia.

Áñez Chávez indicou que novas eleições devem ser realizadas até 22 de janeiro de 2020.

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