A política defendeu a sua presidência, em substituição ao Evo Morales, e afirmou que não aconteceu um golpe de Estado, mas um retorno à legalidade.
"O Ministério das Relações Exteriores da Colômbia, em nome do governo colombiano, reconhece Jeanine Áñez como Presidente interina da Bolívia e a acompanha em sua intenção de avançar para uma eleição rápida, livre e transparente com observação internacional", declarou o Ministério das Relações Exteriores da Colômbia em sua conta do Twitter.
Áñez, que na terça-feira se proclamou presidente interina da Bolívia, disse que assumia a Presidência "seguindo escrupulosamente o mandato constitucional", endossado pelo Tribunal Constitucional, pelas Forças Armadas, pela polícia e "todas as forças populares e sociais que lutaram pela democracia".
A sucessora autoproclamada de Morales disse que a ordem constitucional havia sido violada pelo próprio presidente, quando ele se candidatou a um quarto mandato consecutivo e, supostamente, fraudou as eleições.
Morales renunciou no domingo passado em função de protestos e tumultos policiais, no que ele definiu como "golpe político-cívico-militar".
Evo Morales solicitou asilo político no México, ao governo do presidente Andrés Manuel López Obrador, onde desembarcou na terça à tarde.