A declaração veio apesar de Washington ter dito na semana passada que o exercício aéreo conjunto planejado para o próximo mês seria reduzido em escopo em relação aos exercícios anteriores.
"É direito de autodefesa" retaliar qualquer ação que ameace sua soberania e segurança, de acordo com um comunicado da Comissão de Assuntos do Estado norte-coreano, sem dar detalhes.
É raro a comissão, o órgão supremo presidido pelo líder norte-coreano Kim Jong-un, divulgar uma declaração.
Na semana passada, um diplomata norte-coreano também culpou a atividade aérea conjunta dos EUA por "jogar água fria" por causa de conversas com Washington. Pyongyang se opõe aos exercícios militares conjuntos EUA-Coreia do Sul, vendo-os como um ensaio para invasão.
Em sua última declaração, Pyongyang disse que tomou medidas para acalmar as preocupações de Washington, mas que os EUA não reagiram, deixando-a com um "sentimento de traição".
Em abril, Kim concedeu aos Estados Unidos um prazo de fim de ano para mostrar mais flexibilidade nas negociações paralisadas de desnuclearização com Washington, depois que suas negociações com Trump entraram em colapso em Hanói, no Vietnã, em fevereiro.
A Coreia do Norte testou os limites do engajamento com uma série de lançamentos de mísseis, encorajados pelo inquérito de impeachment contra Trump em Washington, dizem analistas e autoridades.