De acordo com Washington, a medida foi tomada "devido à instabilidade política em curso".
"Os manifestantes nas grandes cidades estão ocupando ou bloqueando intermitentemente o acesso a instituições e infraestrutura públicas, negando acesso a centros de transporte, bancos e outros serviços. Alguns protestos resultaram em confrontos violentos e as autoridades locais usaram medidas de controle de multidões para desencorajar protestos", afirmou o Departamento de Estado dos EUA.
Nesta terça-feira (12), a senadora oposicionista Jeanine Áñez declarou-se presidente da Bolívia em uma sessão parlamentar sem o quórum necessário. Áñez já foi reconhecida pelo governo brasileiro como presidente legítima.
O presidente Evo Morales renunciou no domingo após o pedido das Forças Armadas para que deixasse o cargo e protestos em massa contra sua reeleição. A oposição boliviana afirma que o pleito foi fraudado, enquanto Morales, o primeiro presidente indígena da história da Bolívia, diz ser vítima de um "golpe de Estado".