Amostras de ossos datadas entre 2.000 e 4.000 anos foram analisadas utilizando a Fonte de Luz Avançada no laboratório de Berkeley, na Califórnia, conforme o tabloide britânico Daily Mail.
Durante as análises, os ossos foram submetidos a ondas de luz brilhante que são utilizadas para explorar a química, a estrutura e outras propriedades das amostras, segundo o doutor Mohamed Kasem, da Universidade do Cairo.
Pesquisadores estariam utilizando os ossos do fêmur com o objetivo de descobrir como as pessoas do Antigo Egito viveram, ou seja, indicando sua alimentação, saúde e tarefas diárias.
A luz emitida pela explosão de pulso causada pelo laser poderá determinar quais elementos estão presentes nas amostras dos ossos.
"Encontramos chumbo, alumínio, e outros elementos que indicam o meio ambiente e a toxicidade daquele tempo. Essa informação está armazenada nos ossos", detalhou Kasem.
As amostras utilizadas representam quatro diferentes dinastias egípcias, sendo Império Médio, Segundo Período Intermediário, Período Tardio e Período Greco-Romano.
De acordo com Kasem, diversos fatores afetam a preservação dos ossos, sendo eles o tempo que o osso foi enterrado, seu estado de conservação e diferentes tipos de solo.
A equipe também espera que a pesquisa mostre como a interação do solo com os ossos poderia ajudar nos futuros projetos para preservar as múmias remanescentes.