"Quero deixar claro que não há golpe de Estado na Bolívia, mas uma reposição da legalidade constitucional", disse Añez em mensagem transmitida por cadeia de televisão.
Ainda de acordo com a presidente interina, a ordem constitucional havia sido quebrada pelo ex-presidente Evo Morales quando ele se habilitou a concorrer a um quarto mandato presidencial e por supostas fraudes durante as eleições de 20 de outubro.
A senadora se declarou presidente em sessão sem quórum na terça-feira (12) após a renúncia do ex-presidente Evo Morales, além das renúncias do vice-presidente e dos presidentes da Câmara e do Senado. Áñez foi prontamente reconhecida como governante legítima da Bolívia pelo Brasil.
Morales, que está exilado no México, classificou o processo como um "golpe cívico-político-policial".