O asteroide, identificado como UN12, que tinha 240 metros de comprimento e se movia trinta vezes mais rápido que uma bala, passou a 1,448 milhão de quilômetros da Terra às 22h41. Porém, em termos espaciais, esta é uma distância pequena.
Além do UN12, também se esperava a passagem de outros dois corpos celestes próximo à Terra em 13 de novembro. Um deles, o 2019 UH1 media 88 metros, passando pela Terra a 30 mil quilômetros por hora.
Ainda que estes corpos celestes tenham tamanhos de destaque, nenhum representou um verdadeiro risco ao planeta. A NASA considera que todos os asteroides que passam próximo ao planeta são NEO e, de acordo com estimativas recentes, existem ao todo 18 mil NEO. A agência espacial norte-americana monitora todos estes objetos, avaliando qualquer risco potencial. O que podemos dizer é que muito provavelmente nenhum objeto se chocará com a Terra nas próximas centenas de anos, afirmou a agência.
No entanto, a Agência Espacial Europeia detectou um asteroide que pode se chocar com a Terra no final do século XXI. Identificado como 2019 SU3, ele está na quarta posição entre os corpos celestes que oferecem maior risco, podendo se chocar com o planeta em 16 de dezembro de 2084.
Em junho, a agência espacial NASA revelou um plano de 20 páginas sobre como lidar com Objetos Próximos à Terra (NEO, na sigla em inglês). Uma recente pesquisa de opinião revelou que norte-americanos preferem que a NASA se concentre mais em objetos espaciais perigosos do que em enviar humanos a Lua e Marte.