O grande objeto estaria causando uma grande "confusão" na órbita de alguns objetos que também estão na mesma região, e é por isso que surge a hipótese da existência de um planeta, contudo, até o momento nada foi detectado.
Diversas pesquisas já foram realizadas, enquanto que outras seguem em andamento, que sugerem que o Planeta X poderia ser um conjunto de diversos objetos ou até mesmo um buraco negro primordial.
Entretanto, a NASA pode ter obtido pistas sobre o planeta através de dados coletados pelo telescópio TESS, que tem como objetivo observar planetas extremamente distantes em outros sistemas estelares, conforme estudo publicado pela revista Research Notes of the AAS.
O TESS pode ter utilizado uma técnica conhecida como rastreamento digital para encontrar o planeta "indetectável". O telescópio tira diversas fotos do mesmo campo de visão e se essas imagens forem agrupadas, os objetos mais fracos que ficariam ocultos à primeira vista podem se tornar avantajados.
Para a detecção de um planeta que esteja em movimento, seria preciso fazer um cálculo estimado de sua órbita e mudar as exposições do TESS para acompanhar esse movimento, empilhando as imagens depois.
É por isso que o TESS já pode ter encontrado o Planeta X, entretanto, não foi localizado nas vastas áreas de dados captadas pelo telescópio.
A existência do misterioso planeta foi prevista pela primeira vez em janeiro de 2016 por Konstantin Batygin e Mike Brown, que acreditam que as propriedades físicas e químicas devem ser semelhantes às de Urano e Netuno.