Houve confrontos em outras cidades francesas neste final de semana que marca o aniversário dos atos que começaram em 17 de novembro de 2018 como um questionamento ao presidente Emmanuel Macron.
Desde então, as manifestações que já chegaram a reunir 300 mil pessoas perderam força. Mas os eventos desde sábado são os confrontos mais sérios dos últimos meses do movimento que começou questionando o plano de Macron de aumentar os impostos sobre combustíveis.
O governo, então, recuou seu plano de aumentar os impostos sobre combustíveis, mas os manifestantes ampliaram sua agenda e passaram a pedir aumentos nos salários e até mesmo a renúncia de Macron.
Os policiais prenderam um total de 129 pessoas em toda a cidade neste sábado, segundo a agência de notícias Agence France-Presse.
O chefe de polícia de Paris, Didier Lallement, afirmou que o ato na Place d'Italie, local que concentrou os maiores conflitos deste sábado, está proibido e condenou os "danos e os ataques sistemáticos contra as forças de segurança e os bombeiros".