Cuba acusa embaixada dos EUA de instigar violência contra médicos cubanos na Bolívia

© AP Photo / Ramon EspinosaBandeiras de Cuba e EUA (arquivo)
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O chanceler cubano, Bruno Rodríguez Parrilla, acusou a embaixada dos EUA na Bolívia de instigar a violência contra os médicos e colaboradores cubanos no país.

Anteriormente, em uma conferência de imprensa em Havana, o ministro das Relações Exteriores de Cuba, Eugenio Martínez, denunciou a prisão arbitrária da chefe da Brigada Médica de Cuba na Bolívia, Yoandra Muro Valle, que já foi libertada.

Veículo da embaixada dos EUA, com placa 28-CD-17, participa na operação da polícia da Bolívia, que deteve médicos cubanos na avenida Enrique Herzog, Achumany, zona sul, em La Paz. A embaixada dos EUA participa na instigação à violência contra médicos cubanos.

Segundo o ministro da Saúde Pública de Cuba, José Ángel Portal, a médica Muro Valle foi libertada depois de ter sido submetida a uma injustificável retenção e interrogatório por parte da polícia. Além disso, ele exigiu a cessação imediata do "assédio e ações dessa natureza contra a integridade dos nossos colaboradores da saúde na Bolívia".

Cuba instou ao Governo da Bolívia a preservar a vida dos colaboradores cubanos que estão no país, condenando as ações e exigindo o cumprimento dos acordos internacionais firmados.

Por sua vez, o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, solicitou à Organização das Nações Unidas (ONU) que proteja os médicos cubanos que estariam sendo perseguidos na Bolívia.

"Da Venezuela, protestamos contra esta perseguição fascista e solicitamos ao sistema das Nações Unidas que erga sua voz e proteja de maneira especial os médicos e médicas de Cuba que estão prestando serviço na Bolívia", expressou o chefe de Estado.

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