Entre os desaparecimentos mais misteriosos no Triângulo das Bermudas figura o famoso voo 19.
Na ocasião, uma formação de cinco aeronaves militares dos Estados Unidos tinha partido da base de Fort Lauderdale, Flórida, com o intuito de fazer um exercício de combate rotineiro no oceano Atlântico em 5 de dezembro de 1945.
No entanto, as aeronaves desapareceram no mar e até hoje não foram encontradas.
Investigando o mistério
Conforme publicou o tabloide Express, o investigador Peter Leffe teria descoberto a real razão do desaparecimento das aeronaves.
"Em algum momento, durante o segundo ou o terceiro trecho do percurso, Taylor [líder da formação] ficou convencido que eles [pilotos] de alguma forma cometeram uma virada errada", declarou Leffe.
Assim, como explana Leffe, o tenente Charles Carroll Taylor, líder da formação, se tornou uma peça central nas investigações, visto que a partir de sua sensação de erro ele poderia ter se desviado da rota planejada.
"Taylor estava vendo terra e, como estava formalmente baseado em Miami e conhecia bem as ilhas, ele disse 'Eu estou em cima de Florida Keys [um arquipélago no litoral da Flórida no golfo do México], eu não sei como viemos para aqui'", declarou Leffe.
Ainda conforme disse Leffe, o militar americano teria ficado com seu estado mental confuso após a sua falsa percepção de erro, ao acreditar que estava em um lugar onde não estava.
Além disso, Leffe indica como evidência do erro do piloto a conversa que o mesmo teve durante o voo com outro piloto que estava voando ao sul.
Com o passar do tempo as comunicações entre ambos ficaram cada vez mais fracas, o que segundo Leffe indica que a distância entre eles aumentava, prova de que ambos pilotos viajavam em direções opostas e que Taylor não estaria voando em direção a Florida Keys.
"Eles estavam divergindo e não convergindo. Isso é uma evidência significativa que nos ajuda a ter certeza de que Taylor nunca esteve perto de Florida Keys", acrescentou o especialista.
Confusão mental
Ainda segundo Leffe, Taylor começou a ter confusão mental. A prova disto estaria no erro que o piloto fez ao dizer o código de sua aeronave. Registrada como FT-28, Taylor se referia em conversa com o controle de voo como MT-28.
"Quando ele começou a se chamar de MT-28, em lugar de FT-28, isso foi uma clara indicação de que sua função mental se estava reduzindo", afirmou Leffe.
Desta forma, Leffe acredita que a sensação de erro do piloto foi a razão do desaparecimento da esquadrilha.