Cientistas da Universidade de Yamagata, Japão, encontraram novos geoglifos (figuras construídas em encostas ou planícies) com desenhos de animais e outras criaturas, e também de misteriosos "monstros" com cabeças quadradas.
Os novos geoglifos, situados principalmente no oeste do deserto, foram encontrados durante os trabalhos de campo e a análise de dados em 3D. Um dos geoglifos foi encontrado pela primeira vez com recurso a inteligência artificial.
Alguns dos desenhos mostram "monstros" estranhos que parecem humanos, mas com cabeças quadradas, e também serpentes de duas cabeças.
Os geoglifos datam possivelmente do período entre o ano 100 a.C. e o ano 300 d.C.
As linhas e figuras estranhas de Nazca foram encontradas em meados do século XVI por conquistadores espanhóis, que os consideraram como "marcações de viagem".
Sua redescoberta ocorreu só no ano de 1939, quando a sua existência foi anunciada pelo arqueólogo peruano Toribio Xesspe. Neste mesmo ano, o historiador norte-americano Paul Kosok tirou as primeiras fotos desde um avião.
Atualmente não há uma opinião unânime entre os cientistas sobre como os representantes da cultura de Nazca, que habitaram o território no meio do primeiro milênio d.C., conseguiram fazer esses desenhos enormes. Os cientistas disputam sobre o papel dos geoglifos na vida de índios. Em diferentes períodos os pesquisadores acreditaram que eles eram uma espécie de "observatórios" ou imagens de constelações de estrelas.