"Não estamos mais interessados em negociações que não nos beneficiem", disse o assessor da chancelaria, citado pela Agência Central de Notícias da Coreia (KCNA).
De acordo com o diplomata, "se os EUA quiserem continuar conversando com a Coreia do Norte, eles terão que parar de implementar sua política inimiga contra Pyongyang".
"Não daremos ao presidente dos EUA [Donald Trump] um motivo de orgulho sem receber nada em troca", disse o assessor do Ministério das Relações Exteriores da Coreia do Norte, comentando a recente declaração do líder dos EUA.
Em 17 de novembro, o presidente norte-americano, Donald Trump, exortou o líder norte-coreano Kim Jong-un para "atuar com rapidez" para chegar a um acordo com os EUA e prometeu que os dois se encontrariam em breve.
Desde 2018, os líderes dos Estados Unidos e Coreia do Norte realizaram três reuniões nas quais acordaram em avançar no tema da desnuclearização da península e a normalização das relações entre os dois países.
No entanto, atualmente o processo de distensão na península coreana e os diálogos entre Pyongyang e Washington sobre desnuclearização estão paralisados.