Em 15 de novembro, a nova ministra das Relações Exteriores da Bolívia, Karen Longaric, anunciou o fim das relações diplomáticas com o governo de Maduro assim como a saída da Bolívia da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América (ALBA).
"Quarenta e oito horas atrás, ordenei que todo o pessoal diplomático saísse do país", disse Maduro durante um discurso em uma feira de livros. Segundo Maduro, os funcionários da embaixada da Venezuela na Bolívia receberam ameaças pessoais.
Em outubro de 2019, Morales obteve uma vitória decisiva no primeiro turno da eleição presidencial, mas seu principal oponente, Carlos Mesa, se recusou a reconhecer os resultados.
Em 10 de novembro, as Forças Armadas bolivianas instaram Morales a renunciar por causa da estabilidade do país. Como resultado, ele renunciou no mesmo dia. Morales deixou o país e exilou-se no México.
As principais autoridades políticas da Bolívia também renunciaram. Na terça-feira (12), Jeanine Añez, vice-presidente do Senado boliviano, declarou-se presidente interina do país. O Tribunal Constitucional da Bolívia reconheceu sua reivindicação como legítima.
Desde então, Añez tem aplicado sua visão sobre a política externa do país, por exemplo, reconhecendo Juan Guaidó, o líder da oposição venezuelana, como o presidente legítimo da Venezuela.