"A quantidade de urânio enriquecido que o maior Estado financiador do terrorismo pode ter é zero [...] Não existe nenhuma razão legítima para retomar o enriquecimento nesta instalação anteriormente clandestina", declarou Pompeo a jornalistas ontem, (19).
Teerã havia anunciado ainda neste mês a retomada do enriquecimento de urânio na central nuclear de Fordo, a qual esteve inacessível para inspeções da ONU até 2009, conforme publicou a agência de notícias Reuters.
A posição de Pompeo foi apoiada pelos senadores republicanos Ted Cruz, Lindsey Graham e Liz Cheney.
"Não há justificativa para estender as isenções tendo em vista a recente confirmação de que o Irã está violando suas obrigações [sobre a produção de] água pesada", declararam os senadores em nota.
Isenções ao programa nuclear
Após os Estados Unidos terem abandonado o acordo nuclear JCPOA, o governo Trump impôs sanções contra o programa nuclear de Teerã. No entanto, algumas instalações nucleares do país persa ficaram isentas de tais sanções.
A central nuclear de Fordo era uma delas, o que propiciou a colaboração com a corporação nuclear estatal russa Rosatom.