Depois da tragédia de Brumadinho, que deixou 270 vítimas, o registro passou a ser realizado no estado, informou o site da Globo.
As mineradoras são as responsáveis pela declaração de estabilidade devem informar as autoridades em caso de alterações nas barragens. Depois de Brumadinho, a medição da segurança passou a seguir normas internacionais, mais rígidas. Agora, as mineradoras são obrigadas a contratar consultoria externa para o trabalho em caso de segunda verificação das barragens.
A Vale possui 19 estruturas em estado de alerta. Treze estão em nível 1, ou seja, a retirada de moradores das áreas de risco e toque de sirenes não é necessário.
Outras duas barragens da Vale, a Grupo e a Forquilha II, estão em nível 2. Os planos de evacuação são colocados em prática nesse caso e 125 pessoas, moradoras de Ouro Preto e Nova Lima, chegaram a ser retiradas de suas casas.
Em fevereiro, a barragem de rejeitos da ArcelorMittal, em Itatiaiuçu, entrou no nível 2 e ninguém voltou para casa ainda.
Quatro barragens estão em nível 3, risco iminente de rompimento. As quatro são controladas pela Vale.
Trata-se da B3/B4, no distrito de Macacos, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, bem como das Forquilhas I e III, em Ouro Preto, e a Sul Superior, em Barão de Cocais, na Região de Central de Minas Gerais.
Os residentes nas proximidades dessas estruturas foram evacuados, sem previsão de retorno para suas casas.