"Apresentamos essa acusação constitucional contra o presidente Piñera, devido às graves, repetidas, generalizadas e sistemáticas violações dos direitos fundamentais das pessoas executadas por agentes do Estado no último mês", disse a vice-líder do Partido Comunista, Carmen Hertz, em uma coletiva de imprensa.
Além disso, a parlamentar disse que o presidente "violou seriamente a Constituição e as leis e, dada a profunda preocupação internacional que causou essa situação, a honra de nossa nação foi comprometida".
Para ser aprovada a acusação, é necessário que mais da metade dos deputados vote a favor e que dois terços do Senado também aprove.
As mobilizações em massa no Chile começaram em 14 de outubro pós o aumento das passagens de metrô no país, mas as pautas dos protestos foram ampliadas para uma insatisfação generalizada com o custo de vida, saúde, pensões e educação.
Até agora, cerca de 30 pessoas morreram nos protestos, pelo menos cinco delas nas mãos das Forças Armadas e da polícia.