Nesta terça-feira, um grupo de manifestantes explodiu com dinamites muros da planta da YPFB, empresa pública de petróleo, informou Agência Brasil. Carros também foram incendiados.
As cidades de La Paz e El Alto estão sofrendo desabastecimento de combustíveis e alimentos devido aos bloqueios das estradas, realizados por apoiadores do ex-presidente da Bolívia, Evo Morales. O governo está enviando carnes, verduras e ovos em aviões de carga, para suprir as necessidades básicas das populações dessas cidades.
Depois dos incidentes, o ministro da Defesa, Fernando López, lamentou que uma operação pacífica, planejada para a transferir combustível e gás da fábrica da região de Senkata, na cidade de El Alto, para La Paz, tenha terminado com um saldo tão negativo.
"Lamentavelmente registramos 25 feridos e três mortes. Até agora, não temos a autópsia, mas quero esclarecer que o Exército não disparou um único projétil, as Forças Armadas continuam com a premissa de diálogo permanente", afirmou López.
O governo da Bolívia já registrou 26 mortes desde o início dos protestos, após a realização das eleições no dia 20 de outubro.
O atual governo do país afirma que os eventos violentos foram gerados por pessoas que "estão sendo pagas para causar terror, pânico e destruição de propriedades estatais".