Evo Morales diz que mortes na Bolívia são 'parte de um genocídio' do governo interino

© REUTERS . Luis CortesEvo Morales chega ao México, aonde recebe asilo político, em 12 de novembro de 2019
Evo Morales chega ao México, aonde recebe asilo político,  em 12 de novembro de 2019 - Sputnik Brasil
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O ex-presidente da Bolívia, Evo Morales, afirmou nesta quarta-feira (20) que situação no país hoje representa "um massacre" por parte do governo interino.

"Desde segunda-feira [18 de novembro] até ontem [19 de novembro], temos cerca de 30 mortos, este massacre faz parte de um genocídio que está acontecendo em nossa amada Bolívia", disse o ex-presidente em entrevista coletiva no Cidade do México.

O ex-presidente da Bolívia denunciou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o secretário-geral da organização, Luis Almagro, apoiaram o golpe na Bolívia.

"A OEA e Luis Almagro aderiram ao golpe de Estado. Peço a uma comissão internacional que verifique como a OEA se juntou ao golpe", afirmou.

Além disso, Morales disse que está procurando uma "saída negociada" para a crise política na Bolívia.

© REUTERS / Marco BelloPolícia lança gás lacrimogêneo em apoiadores de Evo Morales em La Paz, na Bolívia
Evo Morales diz que mortes na Bolívia são 'parte de um genocídio' do governo interino - Sputnik Brasil
Polícia lança gás lacrimogêneo em apoiadores de Evo Morales em La Paz, na Bolívia
Desde o início dos protestos na Bolívia já foram registradas 26 mortes. O governo interino do país alega que a violência no país vem sendo causada por pessoas que "estão sendo pagas para causar terror, pânico e destruição de propriedades estatais".

A onda de protestos na Bolívia começou após a realização das eleições em 20 de outubro, quando a oposição não reconheceu a reeleição no primeiro turno de Evo Morales, acusando o pleito de fraude.

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