"Desde segunda-feira [18 de novembro] até ontem [19 de novembro], temos cerca de 30 mortos, este massacre faz parte de um genocídio que está acontecendo em nossa amada Bolívia", disse o ex-presidente em entrevista coletiva no Cidade do México.
O ex-presidente da Bolívia denunciou que a Organização dos Estados Americanos (OEA) e o secretário-geral da organização, Luis Almagro, apoiaram o golpe na Bolívia.
"A OEA e Luis Almagro aderiram ao golpe de Estado. Peço a uma comissão internacional que verifique como a OEA se juntou ao golpe", afirmou.
Além disso, Morales disse que está procurando uma "saída negociada" para a crise política na Bolívia.
Desde o início dos protestos na Bolívia já foram registradas 26 mortes. O governo interino do país alega que a violência no país vem sendo causada por pessoas que "estão sendo pagas para causar terror, pânico e destruição de propriedades estatais".
A onda de protestos na Bolívia começou após a realização das eleições em 20 de outubro, quando a oposição não reconheceu a reeleição no primeiro turno de Evo Morales, acusando o pleito de fraude.