"Eu levantei todas as pedras para tentar formar um governo de unidade nacional", afirmou ele em discurso após informar o presidente Reuven Rivlin que estaria devolvendo o mandato.
"Netanyahu deve lembrar que ainda estamos em uma democracia e que a maioria do povo votou em uma política diferente da dele", acrescentou Gantz.
Gantz e Netanyahu estavam quase em um impasse após as eleições de setembro, e nenhum dos dois conseguiu formar uma coalizão que lhes permitisse governar.
O período de negociação de Gantz, que duraria 28 dias, expiraria à meia-noite, mas suas esperanças de sucesso foram frustradas na hora do almoço de quarta-feira, quando um potencial influenciador - Avigdor Lieberman - anunciou que não o apoiaria.
Netanyahu foi o primeiro a receber um período de negociação de 28 dias de Rivlin, mas não teve sucesso na tarefa de formar uma coalizão, levando o presidente a dar a Gantz a mesma oportunidade.
O ex-general Gantz agora entregará o mandato a Rivlin, em um contexto em que o Parlamento - em consulta com o presidente - terá 21 dias para propor um candidato capaz de obter o apoio da maioria dos 120 parlamentares do país.
Se isso não der certo, o país seguirá para novas eleições no início de 2020, a terceira pesquisa em menos de 12 meses.