O ex-ministro de Dilma foi condenado pela Justiça Eleitoral a 10 anos e 6 meses de prisão em regime inicial fechado pelos crimes de tráfico de influência e lavagem de dinheiro no período em que chefiava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, entre 2011 e 2014.
O empresário Benedito Rodrigues de Oliveira teria relatado que Pimentel havia atuado pela aprovação da obra de um aeroporto particular na Grande São Paulo em troca de doações da empresa JHSF, no valor de R$ 4,2 milhões para o PT, bem como para a campanha à reeleição do ex-governador em 2014, segundo a revista Veja.
O Ministério Público acusou Pimentel de não declarar recursos utilizados na campanha de 2014, o que seria o chamado "caixa 2".
A Polícia Federal encontrou cinco notas fiscais referentes à confecção de 34 milhões de santinhos da campanha de Pimentel ao governo do estado no ano anterior, no valor de R$ 362 mil, durante a primeira fase da Operação Acrônimo, pela qual foi condenado.
Durante a primeira fase da operação, realizada em 2015, foi revelado que os documentos não estavam registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Pimentel poderá recorrer em liberdade e, segundo sua defesa, a sentença tem "fragilidade surpreendente" e será revista.
Além de Pimentel, que faz parte da apuração de um suposto esquema de lavagem de dinheiro para campanhas eleitorais, o empresário Benedito Rodrigues de Oliveira foi condenado a 8 anos de prisão, Marcos Coimbra sócio da Vox Populi e o empresário Márcio Hiran Novaes foram condenados a 2 anos, 9 meses e 18 dias de prisão, com pena substituída por prestação de serviços comunitários e pagamento de 30 salários mínimos.