O ex-ministro comentou as declarações de Olavo de Carvalho, que ainda em maio deste ano criticou a atuação dos oficiais do Exército no governo de Jair Bolsonaro.
"A pessoa fala que é escritor e filósofo, dá sugestões na área de educação e parte para um palavreado que não dá para repetir aqui. Acho que ele não tem padrão nem para se expressar", disse Santos Cruz.
"Pode ser que tenha até algumas ideias boas para o público dele em termos políticos, mas o comportamento é um de vigarista. É um vigarista profissional que conseguiu influência em cima de algumas personalidades", acrescentou.
O general Carlos Alberto dos Santos Cruz foi demitido do governo em junho, após ser alvo de ataques por parte do Olavo de Carvalho, e ser publicamente criticado pelo filho do presidente, Carlos Bolsonaro.
CPI ouve pesquisadores sobre fake news https://t.co/vKGT10R4ct pic.twitter.com/2QLyEj9qTy
— Senado Federal (@SenadoFederal) November 26, 2019
Durante a audiência pública da CPI, o general Santos Cruz criticou o que chamou de "milícias sociais", afirmando que o advento das redes sociais criou condições para que “grupos pequenos” perpetuem um “ambiente complicado e nocivo”.
"A liberdade de expressão não significa que você pode xingar indiscriminadamente, humilhar, intimidar, destruir reputações. A liberdade de expressão com toda essa tecnologia disponível não eliminou o Código Penal. A calúnia, a difamação e a injúria continuam no Código Penal", completou.