Em reunião realizada nesta quarta-feira, 27, na sede do TRF-4, em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, os desembargadores Gebran Neto e Leandro Paulsen entenderam que não apenas deve ser mantida a condenação, mas também alteraram a pena de Luiz Inácio Lula da Silva para 17 anos, um mês e dez dias em regime fechado, pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.
Segue o voto do desembargador Leandro Paulsen, revisor do processo. O último magistrado a votar no julgamento de hoje será o presidente da 8ª Turma, desembargador Thompson Flores.
— TRF da 4ª Região (@TRF4_oficial) November 27, 2019
Ainda falta o voto do desembargador Thompson Flores Lenz, presidente da Turma. Mas já há maioria.
Lula foi condenado em primeira instância, em fevereiro, pela juíza da 13ª Vara Federal de Curitiba Gabriela Hardt, por suposto envolvimento em um esquema de corrupção no âmbito da empresa Petrobras. Segundo a acusação, em troca de contratos com determinadas corporações, o ex-presidente teria recebido benefícios na forma de reformas em um sítio no interior de São Paulo, que, embora não pertencesse a ele, costumava ser frequentado pelo político.
Lula diz que é bom de 'briga' e 'honra para nordestino tem muito valor' https://t.co/9A4pNVs1mc pic.twitter.com/0nxHuQ84Jt
— Sputnik Brasil (@sputnik_brasil) November 20, 2019
Negando as acusações, a defesa do ex-chefe de Estado recorreu da sentença, pedindo a anulação ou a absolvição do réu. Já o pedido de aumento da pena foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF).