Caso sejam bem-sucedidas, as negociações, suspensas anteriormente, terão o escopo ampliado e passarão a a incluir um acordo de paz para o país devastado pela guerra, segundo afirmou à Sputnik nesta sexta-feira (29) um dos principais funcionários do governo dos EUA.
“Como o presidente disse, estamos reiniciando as negociações com o Talibã. O foco será a redução da violência", afirmou o funcionário do governo. "Se um acordo puder ser alcançado, os dois lados poderão expandir as negociações e abrir caminho para a assinatura de um acordo de paz", acrescentou.
O presidente dos EUA, Donald Trump, anunciou a retomada das negociações com o movimento radical Talibã na quinta-feira (28), quando chegou ao Afeganistão em uma visita surpresa para cumprimentar as tropas norte-americanas e conhecer o presidente afegão, Ashraf Ghani.
Trump disse que o Talibã quer um cessar-fogo e prometeu reduzir a presença militar dos EUA no país para 8,6 mil. Atualmente os EUA têm de cerca de 12 mil soldados no Afeganistão.