Flávio Bolsonaro é suspeito de ter feito a chamada "rachadinha", quando funcionários devolvem parte dos salários, na época em que o senador era deputado estadual.
O inquérito contra Flávio Bolsonaro e seu ex-motorista Fabrício Queiroz foi iniciado a partir de relatórios do antigo Coaf, atual Unidade de Inteligência Financeira (UIF).
A revogação da liminar foi consequência do julgamento do STF desta quinta-feira (28) que paralisava todos os procedimentos no país que compartilharam dados detalhados de movimentações bancárias consideradas suspeitas.
A partir da decisão do Supremo, a Receita Federal está autorizada a compartilhar, sem necessidade de autorização judicial, informações bancárias e fiscais sigilosas com o Ministério Público e as polícias.
De acordo com o Coaf, nove funcionários do gabinete de Flávio Bolsonaro na Alerj transferiam dinheiro para a conta de Fabrício Queiroz em datas que coincidem com as datas de pagamento de salário.
O Coaf também identificou identificou uma movimentação suspeita de R$ 1,2 milhão na conta de Fabrício Queiroz e também na conta de Flávio Bolsonaro.