As primeiras manchas de óleo atingiram o litoral do Brasil, na Paraíba, há três meses, no dia 30 de agosto. O número de locais afetados segue aumentando e 800 pontos já foram atingidos, informou o Ibama. O óleo avançou pela costa de todos os estados do Nordeste, além do Espírito Santo e do Rio de Janeiro.
A investigação da Polícia Federal em conjunto com a Marinha apontou o navio grego Bouboulina como o principal suspeito. No entanto, a Marinha também notificou outros 29 navios.
A linha de investigação mais promissora é de que um vazamento tenha ocorrido ou de um navio ou em uma transferência de carga entre dois navios na corrente Sul-Equatorial, a aproximadamente 600 a 700 km da costa brasileira, informou o jornal Globo.
Segundo especialistas em análise de imagens por satélite, consultados pelo jornal, no entanto, a validade da investigação da PF para chegar ao Bouboulina é questionável, já que óleo no mar pode não ser visível em imagens de satélite.
Criamos um painel de controle com dados atualizados sobre nossa atuação na limpeza do óleo nas praias. Com isso, Ibama, @marmilbr e outras entidades envolvidas têm acesso a uma visão geral dessa megaoperação. Saiba mais:
— Petrobras (@petrobras) November 28, 2019
Ao longo dos últimos três meses, quase 5 mil toneladas de óleo foram recolhidas das praias do país. Os danos no litoral do Nordeste podem durar décadas, pois manguezais e recifes de corais também foram atingidos.
Segundo a Petrobras, o petróleo que atinge o Brasil é de origem venezuelana, mas as análises da empresa ainda não foram divulgadas ao público.