O ciclone, único registrado atualmente nos trópicos, causou destruição e morte nas Filipinas desde que alcançou a costa desse país na segunda-feira (2) com uma potência equivalente à de um furacão de categoria quatro.
Segundo informa a agência AP citando dados oficiais, na última terça-feira (3) ao menos quatro pessoas perderam a vida e várias ficaram feridas devido à passagem do ciclone. Árvores derrubadas e infraestruturas danificadas se somam aos efeitos ocasionados pelo fenômeno natural, tendo as autoridades filipinas contabilizado mais de US$ 20 milhões (R$ 84 milhões) em perdas para a agricultura.
O número de vítimas mortais aumentou para 17 nesta quarta-feira (4), divulga o portal The Strait Times, detalhando que cerca de 345 mil pessoas se encontram em centros de evacuação.
No entanto, as autoridades do país asseguram que o número de vítimas seria maior ainda se não fosse pela pronta evacuação de milhares de residentes das zonas afetadas pelo tufão Kammuri, também conhecido como Tisoy nas Filipinas.
O ciclone surpreendeu os meteorologistas, já que passou em menos de vinte e quatro horas de um furacão equivalente à categoria um para um de categoria quatro, o que, segundo o Centro de Furações dos EUA, equivale a um risco "catastrófico" de danos.
Hoje às 5h (no horário de Brasília), o fenômeno natural se situava a 275 quilômetros da cidade de Calapán, na província de Mindoro Oriental, após atravessar as Filipinas. Sua força diminuiu para uma tormenta tropical com ventos máximos de 100 quilômetros por hora.
Mais de mil pessoas na região de Luzón Central foram evacuadas como medida de precaução, enquanto o ciclone abandona a costa da Filipina. Ao todo, 508 voos internacionais e locais foram cancelados no aeroporto de Manila na tarde de terça-feira (3).