Sistema de precisão de armas dos EUA sobe aos céus contra 'adversários'

© AP Photo / Matthew Daniels/ Marinha dos EUAMíssil Tomahawk sendo lançado pelo cruzador de mísseis guiados USS Monterey pela Marinha dos EUA (foto de arquivo)
Míssil Tomahawk sendo lançado pelo cruzador de mísseis guiados USS Monterey pela Marinha dos EUA (foto de arquivo) - Sputnik Brasil
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A Força Aérea dos EUA planeja "lançar uma 'Horda de Ouro' robótica sobre os adversários", de acordo com a revista americana Popular Mechanics.

Horda de Ouro (Golden Horde em inglês) está sendo desenvolvido como um sistema de armas de precisão semiautônoma que também estipula o uso de inteligência artificial e comunicações.

O sistema é capaz de obliterar um alvo com o disparo de três mísseis, sendo o primeiro utilizado diretamente para destruição e os dois restantes para fins de reconhecimento de alvos alternativos.

Depois disso, os mísseis "recomendam aos controladores humanos que sejam reprogramados para esses alvos, e um humano poderia aprovar ou rejeitar a ação", segundo o artigo publicado.

O material indica que o sistema deve reduzir o custo das munições guiadas, aumentar o número de alvos inimigos atingidos e "reduzir os esforços inimigos para enganar os ataques com mísseis".

Várias armas avançadas devem ser melhoradas para trabalhar com o Golden Horde, incluindo as bombas de pequeno diâmetro SDB I e II, o míssil de cruzeiro ar-superfície JASSM e a Isca Miniatura de Lançamento Aéreo (MALD).

​Uma Isca Miniatura de Interferência de Lançamento Aéreo [MALD] está pronta para ser lançada na asa de um F-16 Fighting Falcon sobre o golfo do México. MALD é um veículo programável de lançamento aéreo que duplica os perfis e assinaturas de voo de combate de aeronaves americanas e aliadas

O nome de código Golden Horde é "uma estranha escolha para um programa de armas da Força Aérea", dado que era o nome do braço ocidental do Império Mongol que governava os povos eslavos entre os anos de 1240 e 1480, escreve a Popular Mechanics, acrescentando que "em outras palavras, era uma entidade política".

OTAN classifica de novo a Rússia como sua principal ameaça

A reportagem da revista se seguiu à declaração do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em que ele voltou a apelidar a Rússia de principal ameaça à aliança, acusando Moscou de se tornar mais assertiva, de investir ativamente na criação de armas nucleares e de violar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), que foi oficialmente abandonado em 2 de agosto.

A Rússia insiste em que as alegações são infundadas e acusa os EUA de violarem o tratado ao implantarem sistemas de defesa na Europa com lançadores capazes de disparar mísseis de cruzeiro com alcances proibidos pelo acordo.

Tudo isso acontece em meio à contínua expansão da OTAN para o leste, que foi anteriormente descrita pelo presidente russo Vladimir Putin como uma relíquia da Guerra Fria, bem como uma estratégia militar e política errônea e destrutiva.

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