Horda de Ouro (Golden Horde em inglês) está sendo desenvolvido como um sistema de armas de precisão semiautônoma que também estipula o uso de inteligência artificial e comunicações.
O sistema é capaz de obliterar um alvo com o disparo de três mísseis, sendo o primeiro utilizado diretamente para destruição e os dois restantes para fins de reconhecimento de alvos alternativos.
Depois disso, os mísseis "recomendam aos controladores humanos que sejam reprogramados para esses alvos, e um humano poderia aprovar ou rejeitar a ação", segundo o artigo publicado.
O material indica que o sistema deve reduzir o custo das munições guiadas, aumentar o número de alvos inimigos atingidos e "reduzir os esforços inimigos para enganar os ataques com mísseis".
Várias armas avançadas devem ser melhoradas para trabalhar com o Golden Horde, incluindo as bombas de pequeno diâmetro SDB I e II, o míssil de cruzeiro ar-superfície JASSM e a Isca Miniatura de Lançamento Aéreo (MALD).
A Miniature Air Launch Decoy-Jammer sits ready for release on the wing of an F-16 Fighting Falcon over the Gulf of Mexico. MALD is an air-launched programmable craft that duplicates the combat flight profiles and signatures of U.S. and allied aircraft. 📷⬅️⬅️Sgt. Joely Santiago. pic.twitter.com/nke3ZtMu1J
— Jai J (@kadonkey) May 14, 2019
Uma Isca Miniatura de Interferência de Lançamento Aéreo [MALD] está pronta para ser lançada na asa de um F-16 Fighting Falcon sobre o golfo do México. MALD é um veículo programável de lançamento aéreo que duplica os perfis e assinaturas de voo de combate de aeronaves americanas e aliadas
O nome de código Golden Horde é "uma estranha escolha para um programa de armas da Força Aérea", dado que era o nome do braço ocidental do Império Mongol que governava os povos eslavos entre os anos de 1240 e 1480, escreve a Popular Mechanics, acrescentando que "em outras palavras, era uma entidade política".
OTAN classifica de novo a Rússia como sua principal ameaça
A reportagem da revista se seguiu à declaração do secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, em que ele voltou a apelidar a Rússia de principal ameaça à aliança, acusando Moscou de se tornar mais assertiva, de investir ativamente na criação de armas nucleares e de violar o Tratado de Forças Nucleares de Alcance Intermediário (INF), que foi oficialmente abandonado em 2 de agosto.
A Rússia insiste em que as alegações são infundadas e acusa os EUA de violarem o tratado ao implantarem sistemas de defesa na Europa com lançadores capazes de disparar mísseis de cruzeiro com alcances proibidos pelo acordo.
Tudo isso acontece em meio à contínua expansão da OTAN para o leste, que foi anteriormente descrita pelo presidente russo Vladimir Putin como uma relíquia da Guerra Fria, bem como uma estratégia militar e política errônea e destrutiva.