A decisão chega após o parlamentar ser punido com uma suspensão de 12 meses da sigla. De acordo com o TSE, Eduardo não ocupa mais o posto desde terça-feira (3).
Ao todo, o diretório nacional do PSL suspendeu ou advertiu 18 parlamentares do partido nesta semana, todos eles aliados do presidente Jair Bolsonaro, que deixou a legenda para criar o Aliança pelo Brasil.
Toda direção do PSL paulista nomeada por Eduardo foi destituída, incluindo o deputado Luiz Philippe de Orleans e Bragança, que era primeiro secretário da legenda e foi suspenso por três meses.
Durante o período da suspensão, nenhum deles poderá exercer atividades partidárias. A tendência é que Eduardo também migre para outra sigla.
Expulsão era mais vantajosa para bolsonaristas
A suspensão, no entanto, pode ser considerada uma derrota para os bolsonaristas. Caso fossem expulsos, poderiam buscar outro partido sem risco de perder o mandato.
O filho do presidente estava no cargo desde julho de 2019. O nome do novo presidente regional ainda não foi anunciado.
Em outubro, o senador Flávio Bolsonaro foi tirado da presidência do PSL do Rio de Janeiro.
O PSL e Bolsonaro viveram meses de crise até o rompimento definitivo em novembro deste ano. O partido se dividiu em duas alas, os bolsonaristas e os aliados do presidente da sigla, o deputado Luciano Bivar (PE).
Os parlamentares punidos são acusados de tentar afastar Bivar do comando do partido. Todos eles assinaram manifesto contra o presidente do PSL.