Em 2008, os governos americano e boliviano expulsaram mutuamente seus embaixadores. Desde então, a relação diplomática entre os dois países não se normalizou. Recentemente, Áñez nomeou o primeiro embaixador da Bolívia em Washington em 11 anos,
"Hoje recebi a ligação de Pompeo, secretário de Estado dos Estados Unidos, com quem conversamos sobre o restabelecimento de relações diplomáticas entre nossas nações e outros temas de interesse comum. Agradecemos o respaldo ao nosso governo de transição democrática", disse a presidente interina por meio do Twitter.
Hoy recibí la llamada de @SecPompeo, Secretario de Estado de Estados Unidos, con quien conversamos sobre el restablecimiento de relaciones diplomáticas entre nuestras naciones y otros temas de interés común. Agradecemos el respaldo a nuestro gobierno de transición democrática. pic.twitter.com/8hFdpAzCEH
— Jeanine Añez Chavez (@JeanineAnez) December 6, 2019
Hoje recebi a ligação de @SecPompeo, Secretário de Estado dos Estados Unidos, com quem conversamos sobre o restabelecimento de relações diplomáticas entre nossas nações e outros temas de interesse comum. Agradecemos o respaldo ao nosso governo de transição democrática
A conversa citada por Áñez é mais um sinal da aproximação entre o governo de Donald Trump e os novos líderes bolivianos. Morales, por sua vez, costumava denunciar o "imperialismo" americano e a "ingerência" em assuntos internos.
'Desideologizar' relações
Autoproclamada presidente em 12 de novembro, Áñez nomeou Oscar Serrate como embaixador nos EUA, primeiro passo para normalizar os vínculos entre os dois países.
Além disso, a chancelaria boliviana anunciou na semana passada sua intenção de "desideologizar" as relações da Bolívia com a Rússia e a China, que Morales havia elevado para o nível de "estratégicas".
A Bolívia também anunciou o restabelecimento das relações diplomáticas com Israel, que tinham sido cortadas devido aos ataques israelenses à Faixa de Gaza.