O Comando da África dos EUA afirmou que um drone foi abatido pelos sistemas de defesa antiaérea russos próximo da cidade de Trípoli em novembro. Além disso, ele exigiu que os destroços da aeronave fossem devolvidos.
Os operadores dos sistemas de defesa antiaérea "não sabiam que era um drone dos EUA quando dispararam. Mas agora eles já sabem com certeza que pertencia aos EUA e não o querem devolver. Eles dizem que não sabem onde ele está, mas eu não estou comprando isso", afirmou o general Stephen Townsend à Reuters.
A análise dos EUA concluiu que contratados militares privados russos ou o LNA estariam operando as defesas antiaéreas no momento da queda do drone norte-americano, no dia 21 de novembro, ressaltou Christopher Karns.
De acordo com o porta-voz do Comando da África, o coronel da Força Aérea Christopher Karns, a perda do drone foi relatada no dia 21 de novembro, ressaltando que o equipamento pode ter sido abatido por ser confundido com uma aeronave do oponente.
Além disso, um responsável oficial do Governo do Acordo Nacional (GNA), que luta contra o LNA, afirmou à agência de notícias que o drone norte-americano parece ter sido abatido por um sistema de defesa antiaérea russo.
A Líbia enfrenta uma guerra civil desde 2011, quando o líder Muammar Gaddafi foi tirado do poder e morto por militantes durante ataques da OTAN contra o país.
A Líbia ficou dividida entre dois governos rivais, com o LNA ao leste do país e o GNA ao oeste, incluindo Trípoli. Além disso, as tentativas de realizar eleições nacionais no país não obtiveram sucesso e, desde abril, o LNA está realizando uma ofensiva contra o GNA para obter o controle de Trípoli.
